Lisiani Rotta

Boas novas

Por Lisiani Rotta
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É fato que a dificuldade ensina. Sabemos que a Primeira Guerra Mundial trouxe muita dor, sofrimento e morte. Mesmo os países vencedores perderam grande parte da sua população jovem. As perdas materiais também, foram enormes. Pontes, estradas, cidades inteiras tiveram de ser reconstruídas. Ainda assim, apesar do caos, a Guerra trouxe algumas contribuições positivas à sociedade graças aos estudos dos que se concentravam em solucionar problemas. Graças a eles, surgiram inovações capazes de beneficiar a vida civil até os dias de hoje. O drone, por exemplo, foi uma ideia que nasceu da necessidade de precisar a localização dos adversários através de imagens aéreas. O absorvente íntimo, inicialmente usado como curativo aos feridos a bala, mudou radicalmente a vida das mulheres. O zíper, o bronzeamento artificial, o aço inoxidável, a calça feminina são outras heranças positivas da Primeira Grande Guerra. O controle de tráfego aéreo, o GPS, as máquinas digitais, a produção em massa de antibióticos, o serviço de ambulância, os computadores, são heranças da Segunda Guerra. O estudo que levou o homem à lua e nos levou à evolução da tecnologia são outros exemplos. O micro-ondas, o vélcro, o código de barras e a evolução da indústria farmacêutica são mais alguns exemplos de benefícios herdados deste projeto. Concentrados em resolver problemas do presente estes estudiosos mudaram o futuro.

O estudo de uma equipe internacional coordenada pelo cientista Lino Ferreira, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e do Centro de Neurociências e Biologia Celular, ao investigar células de indivíduos com síndrome de Hutchinson-Gilford, ou Progeria, uma doença rara caracterizada pelo envelhecimento precoce e morte prematura de jovens, examinou uma enzima associada ao envelhecimento vascular. Os resultados da investigação, iniciadas em 2012, podem contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos capazes de combater doenças associadas ao envelhecimento prematuro e fisiológico. A progeria, explica Patrícia Pitrez, primeira autora do artigo científico publicado, é provocada por uma mutação genética rara que resulta na acumulação de uma proteína anormal no interior das células, a progerina. Na tentativa de inibir a ação desta proteína, os pesquisadores conseguiram desenvolver uma terapia específica que abriu novas perspectivas para o desenvolvimento de outros tratamentos, como o do envelhecimento vascular fisiológico. Os benefícios deste conhecimento ofereceram muitos avanços para diferentes áreas e, é claro, a cosmética não ficou de fora. Um dos mais importantes alvos de pesquisa da cosmetologia é o envelhecimento da pele. Ainda não foi descoberto o elixir da juventude eterna, o sonho mais antigo da humanidade, mas a evolução da Cosmética permite, hoje, alcançar resultados surpreendentes. Os estudos das células de pacientes com progeria levaram ao conhecimento de uma enzima denominada progeline, capaz de diminuir a síntese de progerina (marcador da senescência celular da pele) e melhorar clinicamente os sinais associados à maturação da pele. A sofisticação e a alta tecnologia permitiram que essa enzima começasse a ser utilizada pela indústria cosmética mundial. Para a felicidade geral, hoje ela está disponível no mercado. Com o aumento da expectativa de vida todos nós desejamos envelhecer com saúde e boa aparência, não é verdade? Sempre em busca do que há de melhor no mercado mundial, a farmácia de manipulação pelotense Uso Indicado investiu na novidade e, desde o ano passado, comercializa o ativo com sucesso numa linha criada para mulheres maduras. Como diz o Douglas Mendes “O conhecimento é transformador. A cada aprendizado um novo horizonte surge”.​

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